Em uma noite quente de inverno, vejo dificuldades em tecer as palavras certas para descrever aquilo que me inspira. Isso porque as vezes pregamos peças em nós mesmos e quando vemos já estamos pressos em correntes, que apesar de a termos construído, não sabemos como nos soltar. E quando finalmente nos livramos daquelas consumidas pela ferrugem, cometemos o crime estupido de forjar e nos prender em novas correntes.
Não sei explicar o porque de agirmos de forma tão estupida, talvez seja de nossa natureza, talvez estejamos pre-destinados a sermos nossos próprios vilões. No fim tudo isso nos levará a loucura, sussurrando os gritos e gritando o silêncio, enquanto o mundo gira freneticamente e o peito explode a cada nova emoção que é sempre a mesma velha emoção.
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