segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Devaneios Furados IX

Em uma noite quente de inverno, vejo dificuldades em tecer as palavras certas para descrever aquilo que me inspira. Isso porque as vezes pregamos peças em nós mesmos e quando vemos já estamos pressos em correntes, que apesar de a termos construído, não sabemos como nos soltar. E quando finalmente nos livramos daquelas consumidas pela ferrugem, cometemos o crime estupido de forjar e nos prender em novas correntes.

Não sei explicar o porque de agirmos de forma tão estupida, talvez seja de nossa natureza, talvez estejamos pre-destinados a sermos nossos próprios vilões. No fim tudo isso nos levará a loucura, sussurrando os gritos e gritando o silêncio, enquanto o mundo gira freneticamente e o peito explode a cada nova emoção que é sempre a mesma velha emoção.

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