sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Despertar

Já não consigo respirar,
Sinto meu peito despedaçar.
Mas não é uma dor normal,
É uma dor do bem, não do mal.

E com a força de um vulcão,
Sinto queimar o coração.
A bela e perfeita visão,
É estopim da erupção.

Terremoto faz tudo tremer,
São só as pernas a estremecer.
Fica difícil ficar de pé,
O que mantém é a pura fé.

Visão começa logo a nublar,
São as lagrimas a derramar.
No fundo o medo de acabar,
Desejo do momento eternizar.

E para tristeza, de repente tudo some,
O sonho se foi, a dor ainda consome.
Contra a distancia, basta acreditar,
E ter fé que o sonho se realizará.


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